
Política
Suspeito com histórico na CIA é apontado como autor de tiroteio perto da Casa Branca; ataque é tratado como terrorismo
27 de novembro de 2025 • 2 min de leitura

Ataque contra militares da Guarda Nacional reacende debate sobre segurança nacional, imigração e possíveis falhas de vigilância em Washington.
O caso que abalou Washington ganha contornos ainda mais sensíveis. O suspeito preso após o tiroteio que deixou dois membros da Guarda Nacional gravemente feridos, a poucos quarteirões da Casa Branca, teria atuado com unidades apoiadas pela CIA no Afeganistão, segundo autoridades norte-americanas. O novo elemento muda a escala da investigação e pressiona o governo a responder rapidamente.
O acusado foi identificado como Rahmanullah Lakanwal, 29 anos, afegão, que entrou nos Estados Unidos em 2021 pelo programa Operation Allies Welcome, destinado a acolher colaboradores do governo americano durante a guerra no Afeganistão.
Fontes federais afirmam que Lakanwal trabalhou com forças apoiadas pela CIA em regiões de conflito, incluindo áreas sob domínio do Talibã. Investigadores tratam a ligação como um ponto crucial do caso.
Segundo o relatório preliminar, o tiroteio aconteceu em estilo de emboscada.
Lakanwal teria se aproximado dos guardas e disparado com um revólver .357 Magnum, atingindo dois militares que patrulhavam uma área de grande movimento, a cerca de duas quadras da Casa Branca.
Ele foi baleado na reação e está sob custódia.
O FBI trata o caso como possível ato de terrorismo. Agentes cumpriram mandados de busca, apreenderam dispositivos eletrônicos e investigam se Lakanwal manteve contato com terceiros nos últimos meses.
O episódio repercutiu imediatamente na esfera política. O presidente Donald Trump classificou o ataque como terrorismo e ordenou o envio de 500 militares adicionais a Washington. Também determinou uma revisão emergencial das autorizações concedidas a refugiados afegãos nos últimos anos.
A situação reacendeu o debate sobre verificação de antecedentes de estrangeiros vinculados a operações militares americanas, segurança de áreas sensíveis e os limites do controle migratório.
Analistas apontam que a combinação entre histórico militar, entrada recente no país e ataque direcionado à Guarda Nacional cria “um cenário de alto risco”, exigindo transparência imediata das agências federais.
O caso segue em atualização, e as autoridades garantem novas informações ao longo do dia.
Washington reforçou o alerta de segurança enquanto tenta entender como alguém com experiência militar e vínculos com operações da CIA conseguiu realizar um ataque a poucos metros da sede do governo americano.