Neymar sofre nova lesão e aumenta incerteza sobre sua presença na Copa: o que acontece com o maior talento brasileiro das últimas décadas

Neymar sofre nova lesão e aumenta incerteza sobre sua presença na Copa

Neymar voltou a sentir o peso do próprio corpo e da própria história.

O atacante do Santos sofreu mais uma lesão no joelho esquerdo, está oficialmente fora do restante da temporada de 2025 e reacendeu o debate que há anos se repete: até quando o maior jogador brasileiro das últimas décadas conseguirá seguir competindo em alto nível?

A situação, confirmada por portais como Itatiaia, ge.globo, Metropoles e Lance!, coloca em xeque sua presença na próxima Copa do Mundo — agora mais ameaçada do que nunca.

Contexto da lesão

De acordo com o Santos e reportagens divulgadas nesta quarta-feira (26), Neymar apresentou nova lesão no joelho esquerdo, o mesmo que já tirou o atacante de longos períodos nos últimos anos. A análise inicial indica que ele não joga mais em 2025, reforçando o cenário de desgaste físico contínuo.

A publicação do próprio jogador nas redes sociais, que rapidamente viralizou, apenas intensificou a sensação de preocupação e urgência.

O impacto no Santos e no futebol brasileiro

Neymar retornou ao Santos como símbolo, esperança e referência técnica. Seu talento segue intacto — visão de jogo, improviso, leitura, drible e capacidade decisiva que nenhum outro jogador brasileiro reproduziu desde ele.

Mas a sequência de lesões se tornou o grande antagonista da fase final da carreira. Cada retorno é seguido por uma nova interrupção, sempre grave, sempre prolongada.

Para o clube, a baixa de Neymar representa perda técnica, emocional e midiática. Para o futebol brasileiro, significa ficar mais uma vez sem seu protagonista num ciclo que já deveria estar consolidado.

O corpo está pedindo descanso?

O tema mais discutido entre fisioterapeutas, comentaristas e ex-atletas é claro: o corpo de Neymar está dando sinais explícitos de saturação.

• lesões recorrentes em articulações semelhantes

• períodos de recuperação cada vez mais longos

• dificuldade de manter ritmo competitivo constante

• quedas visíveis na explosão e mudança de direção — pontos centrais do seu jogo

A sensação entre especialistas — e entre torcedores — é que Neymar vive um momento de limite físico, e que a possibilidade de um fim prematuro de carreira deixou de ser especulação para virar um cenário real.

Comparação com Ronaldo em 2002

Sempre que um craque se machuca, o paralelo imediato é Ronaldo Fenômeno e sua recuperação histórica antes da Copa de 2002.

Mas há diferenças fundamentais:

• Ronaldo tinha 25 anos quando voltou para disputar o Mundial

• Neymar está muito mais velho, e o desgaste acumulado é significativamente maior

• o Fenômeno teve uma recuperação excepcional, quase sobrenatural — algo raríssimo na medicina esportiva

Muitos especialistas afirmam que não existe hoje, em 2025, um caso clínico comparável ao do Fenômeno. Por isso, esperar que Neymar repita 2002 é uma esperança compreensível, emocional — mas médica e fisiologicamente improvável.

A Copa do Mundo está ameaçada?

Sim. Pela primeira vez de forma concreta.

Com o calendário apertado, a falta de ritmo e o nível físico exigido para o Mundial, Neymar teria de realizar uma recuperação perfeita, seguida de meses de sequência e desempenho — algo que não acontece há anos.

Dentro da Seleção, não há pânico, mas existe preocupação real. Já não se trata de otimismo ou torcida: trata-se de uma ameaça concreta de que o Brasil dispute uma Copa sem seu maior talento desde Ronaldinho e Ronaldo.

Conclusão

Neymar segue sendo o maior jogador brasileiro das últimas décadas, dono de uma carreira brilhante, incontestável e marcada por momentos que o futebol mundial jamais vai esquecer.

Mas a nova lesão abre uma reflexão incômoda: quanto tempo ainda teremos de Neymar em campo?

O afastamento prolongado e a reincidência dos problemas deixam claro que estamos, possivelmente, diante dos capítulos finais de uma trajetória gigante — e talvez mais curta do que deveria.

A esperança ainda existe.

Mas, diferente de Ronaldo em 2002, Neymar enfrenta três adversários ao mesmo tempo: o corpo, o calendário e a idade.